quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Superando limites 2010

Confesso que foi a melhor pedalada que já fiz na vida!!
Foram muitas as "superações" e acredito que consegui vencer todas rs!!!
Na véspera da vigem meu priminho faleceu e eu passei o dia todo dando aquela forcinha a família... e so tive das duas da madruga até as quatro para decidir se eu iria ou não e arrumar tudo para viagem e ainda bem que deu certo eu poder ir!! Superação nº1 cumprida!!
Primeira viagem que eu não esqueço de levar nada rs (pelo menos em nenhum momento veio a frase ou o pensamento: puuuxa vida esqueci de trazer/levar isso!! hehehehe). Superação nº 2 cumprida!!
Ai veio a superação do pedal: desafios, resistência, calor, poeira, sede. Foi um momento muito bom... chorei muito para desabafar e também dei muitas gargalhadas, mas muitas mesmo com a galera. Consegui até ter coragem de enfrentar uma vaca furiosa no caminho rs!! Superação nº 3 cumprida rs!!

É indescritível a sensão que tive ao chegar a entrada da cidade de Piri, confesso que sentia muita vontade de chorar e chorei, uma sensação de calor e frio ao mesmo tempo e tremeliques, sensação da serenidade de estar em um sonho e ao mesmo tempo gritar até estourar as cordas vocais... Superação de conseguir chegar cumpridíssima!!
Como foi bom passar pela "passarela" da rua dos bares, parece que foi uma eternidade, pois foi tão lindo ouvir as palmas, os apitos, os gritos de torcida!!
Ao receber a medalha tive a certeza que somos capazes de superar muitos dos nossos limites, sejam eles físicos ou emocionais. Somos capazes sim!!! E essa certeza ficou ainda mais clara com a chegada dos queridos colegas da cozinha e dos deficiêntes visuais.
E domingão nem se fala.. estávamos na Pousada Lapa e tivemos a oportunidade de tomar o café-da-manhã com tanta gente querida, principalmente os dv's.

Aproveitamos o lindo dia e fomos a uma cachu lindíssima.... com direito a uma magnífica hidromassagm natural e de deitar em uma pedra e apagar, a sorte que eu tinha passado um bom protetor solar.
Já no meio da tarde fomos almoçar e nos acabamos com tanta comida gostosa e vários doces hummmm!!!

Nos despedimos de Piri quase a noite e voltamos cheios de planos para vários outros pedais!!
Dediquei o SL, principalmente, ao meu priminho Enzo Gabriel que se transformou em uma linda estrelinha no céu.
E a minha medalha representa o meu sol entre quatro paredes que brilha dia e noite!!!
Aure

Taboquinha by Aure

Segundo o calendário do Rebas do Cerrado mais uma maravilhosa trilha para abrir o mês de agosto: Taboquinha!!! Uma trilha com nível médio de dificuldade e com percurso de 21 km. Mas, pensamos: somente vinte e um ka eme para quem vai ao Superando Limites e percorrer 100 kms?
Ai veio a ideia de começar o pedal do Jardim Botânico de Brasília, pouco menos de 20 km da trilha.Fomos nós: eu, Israel, Dielen e Gilberto. Ida tranquila, ótima descidona e ultrapassamos todos os carros que estavam na fila da entrada da fazenda rs!!


A trilha foi muito emocionante, com direito a errar caminhos, a ter aulas de troca de corrente, trocas de pneus, paisagens belíssimas e novas amizades.



Retorno a fazenda com direito a banho de piscina, uma geladinha e reposição das calorias perdidas.



Momento de encarar a volta... muito calor, tempo seco e subidão! Eu pensava: como conseguirei o SL se não superar esse desafio??

E fomos, suando muito a camisa!!!
E conseguimos, com a sensação de mais uma conquista e dever cumprido!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pedal da Jerusa

Começou no sábado, o telefone não parava de tocar, era a Jerusa esposa do Camilo ja JC bikes, resolvi passar na loja para vê-la, surge o convite:
- Dielen vamos fazer um pedal amanhã? Bem tranquilo, 70 km de estradão e asfalto.
Nossa bem tentador, voltei em casa peguei a bike e deixei lá para trocar os pneus.
Domingo de manhã:
Cheguei na Jerusa, um pessoal já estava esperando, começamos a pedalar às 8:30, o Marcelo eu já conheço, meu amigo de pedaladas e o restante do pessoal conheci naquele dia. Saímos pedalando em direção a BR, sentido Águas Lindas, super tranquilo, eu sempre junto ao grupo, de repente um balão, que contornamos e começou a tortura, um subida interminável, mas ainda conseguia acompanhar, 1 km de descida e 10km de subida, e depois de outra subida um estradão, começava a aventura. Estradão, lindas paisagens, uma descida de 1 km emocionante, quando de repente subidas, subidas e subidas, pensei que não acabaria, queria parar paa respirar e pensava mais, esse povo não pára?
Na verdade quando eles paravam que eu chegava começavam a pedalar novamente. Assim foram os 60 km até que o Marcelo resolveu amarrar uma cordinha e me puxou numa outra subida de morrer, senti cólica, dor, falta de ar, quando paramos para tomar agua de côco, pensei:
- Agora eu volto a viver até que finalmente fizemos uma curva para atravessar e a cordinha enrolou no pneu e eu quase cai.
Chegamos em casa, eu quase morta e a Jerusa disse:
- E ai Dielen anima pedalar no próximo domingo???
Nem sei o que responder, acho que na próxima eu não sobrevivo.
kkkkkkk

sexta-feira, 4 de junho de 2010

70 km Ceilandia



Hum você vai participar dos 70 km de Ceilândia, nossa, a trilha está mais difícil esse ano, será que vocês vão conseguir????
Fizemos a trilha de reconhecimento e realmente estava bem difícil, mas encaramos a prova, com o nosso gloss nos lábios e só grudando terra, estava uma poeira terrível, mas enfim, foi uma trilha linda, uma pena ter havido um acidente, mas chegamos bem e inteiras e eu quase levei um troféu para casa, quem sabe na próxima?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

COMO TUDO COMEÇOU



Minha história começou a muitos anos atrás. A primeira experiência com uma bike iniciou-se na garupa da bicicletinha azul do meu irmão mais velho. Eu com meus três ou quatro anos de idade adorava pegar uma carona para passear e já sentir a emoção de se aventurar em duas rodas.
Com meus cinco ou seis anos de idade ganhei minha primeira bicicletinha: vermelha, com cestinha e rodinhas brancas. Durante a minha infância sempre tive minha bike como principal brinquedo e companheira nas brincadeiras.
Aos nove ou dez anos de idade tive meu primeiro grupo de pedal, formado por alguns coleguinhas da vizinhança e da escola. Nos reuníamos para brincar de "siga o mestre", onde formávamos uma fila e o primeiro tinha que procurar e encontrar o maior número possível de obstáculos para ultrapassá-los e os demais iam seguindo (era fácil devido a quantidade de buracos, quebra-molas, desníveis nas calçadas etc). Confesso, também, que adorava apostar corridas hehehehe. Impressionante como nessa idade as quedas, joelhos ralados, cortes etc nem doem tanto hahaha, acho que o medo da mãe proibir as pedaladas tornava-se maior do que a dor!
Mas, ai a gente cresce e aumentam as responsabilidades e cobranças: vai estudar, já fez o dever?, vai estudar, estuda mais, olha essas notas ai... Ai fui estudar e tornei-me professora.
Na primeira oportunidade que tive de poder trabalhar próximo a minha casa comecei ir ao trabalho de bike e resgatei a sensação que as pedaladas nos causam, para mim são as mesmas de quando se está apaixonada. Sem falar que cada dia uma sensação era mais intensa do que outra. Quem vai ao trabalho de bike sabe a emoção que é vivenciar tão intensamente a liberdade, a satisfação, a alegria, a energia, a saúde, a disposição, o corpo em forma rsrsrs.
Mas, precisei mudar para outra escola e tempos depois para outra casa. Tive que colocar a magrela de lado, pois não consegui conciliar questões como: tempo, distância, segurança com a minha rotina diária.
Fiquei um bom tempo sem pedalar e o grande retorno se deu de uma forma bem interessante. Estava envolvida em um relacionamento sério e ai veio aquele ditado/pergunta: não sei se caso ou compro uma bicicleta. Ai imagina!! Comprei uma bike e logo em seguida o relacionamento terminou.
A partir desse fato muita coisa mudou em minha vida. Comecei a me apaixonar novamente, pois descobri que aquela sensação que relaciona paixão e pedal realmente é verdadeira, é o sinal de vida intensa.
Nossa, quantas pessoas tenho conhecido e quantas amizades tenho feito. Em 2009 cheguei de fininho no PNDF e REBAS e fui recebida como se eu tivesse acabado de nascer: mimos, aconchego e laços de afeto familiar. Participei de eventos que me marcaram muito como: a volta ao Lago da sexta-feira santa, a Volta ao Lago da Caixa como batedora, o Passeio ciclistico Rodas da Paz, voluntária no Audax, 20 horas no Parque da Cidade e em 2010 as Trilha do Rebas, Voltas ao Lago, Dewagra e Audax.

Agora que retornei, quer dizer "voltei pra ficar pois, aqui é o meu lugar" me sinto mais alegre, disposta e bonita. A vaidade, também, tem se tornado mais frequente, não é querida amiga Dielen, pois as pedaladas exigem da muher cuidados mais especiais: os homens não fazem idéia de como sofremos com os cabelos na hora de tirar o capacete, a meia combinando com a bermuda, a blusa com a bike, o capacete com a sapatilha e não esquecer nunca, jamais o GLOSS.
Aure

terça-feira, 11 de maio de 2010

Usando sapatilha....



Estou querendo começar a usar sapatilha, meu amigo César, fez a doação, agora vamos aprender como usar. Conversando com o Pedro (que já é um cara experiente em usar sapatilhas, pois já tem a dele faz uma semana) ele me deu algumas dicas e fez até um desenho para mim. Estou tentando entender o desenho, quando entender prometo que irei até o Camilo para ele colocar os meus pedais novos.
Coloquei os pedais, fiz a Volta ao Lago da Caixa e adivinhem????
Para a tristeza ou alegria da galera, nenhuma queda usando sapatilha.

Audax Randonnée Brasília 200km







Nossa você enlouqueceu, vai pedalar 200km???



Era só isso que eu escutava, quando dizia que ia fazer o Audax 200, mas fui de cara, fizemos concentração na casa da Aure, isso para uma vigiar a outra e não cair em tentação e ir tomar uma cervejinha. Acordamos as 4 da madruga, arrumamos nosssas bikes, colocamos no carro e saímos alegres e cantarolando:



- AMANHECEU, PEGUEI MINHA BIKE, BOTEI NO TRANSBIKE E FUI PRO AUDAX...



Mas música a parte, chegamos bem pontuais, deu tempo de tomar café da manhã, conversar com os amigos, ouvir a buzinha da largada e as 6:30 estavamos largando. Que emoção, muitos partcipantes, poucas mulheres, quase 20. Mas lá estavamos, com nosso gloss, power gel e muitas barrinhas. Lá estávamos eu e Aure, muito empolgadas, bike nova, primeiro Audax, o Elieser e o Rony dando uma força, mais alguns conhecidos que só vi na largada e outros que iamos encontrando no caminho, novas amizades como o Ismael, o Marcos, a Katia e outros que esquecemos o nome, mas que foram importantes na nossa conquista.



Conseguimos, brevet na mão, chegamos escoltadas pelo Alexandre( pedal noturno).